segunda-feira, 5 de setembro de 2016
REVISTA ARCHIVOS DEL SUR: Día Internacional de la mujer indígena - El acto d...
REVISTA ARCHIVOS DEL SUR: Día Internacional de la mujer indígena - El acto d...: Eliane Potiguara en una disertación (Buenos Aires) Con motivo de celebrarse hoy el Día Internacional de la mujer indígena, la escrit...

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

domingo, 8 de março de 2015
PODER DE MULHER PELA CRIAÇÃO !
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
DIA INTERNACIONAL DA MULHER
Um presente pra você!No dia Internacional da mulher, vamos presentear a Humanidade, com um MUIRAQUITÃ, um amuleto verde de proteção à vida eterna da alma humana, aquela que faz algo pelo bem caminhar dos seres humanos!
Mulheres! Não percamos nossas almas! A criação é o nosso poder: Escreva, dance, componha, plante, ame, ore, estude, pinte, cozinhe, capine, palestre, espiritualize-se, defenda a Terra, cuide-se, cuide dos animais, crianças, velhos e velhas, acaricie o mundo, beije as cicatrizes do mundo, cultive relações, cultive os amigos, cultive a família, enfim, SEJA...ESTEJA PRESENTE...!SEJA LUZ!
caso queira ler a lenda no meu blog:http://elianepotiguara.blogspot.com.br/, mas ei-la aqui também: A lenda do Muiraquitã é considerada um verdadeiro amuleto da sorte, que consiste num sapinho feito de pedra ou argila, geralmente é de cor verde, pois era confeccionado em jade. Os indígenas contam a seguinte lenda: que estes batráquios, eram confeccionados pelas índias que habitavam as margens do rio Amazonas. As belas índias nas noites de luar em que clareava a terra se dirigiam a um lago mais próximo e mergulhavam em suas águas retirando do fundo do lago bonitas pedras que modelavam rapidamente e ofereciam aos seus amados, como um verdadeiro talismã que pendurado ao pescoço levavam para caça, acreditando que traria boa sorte e felicidade ao guerreiro. Conta à lenda que até nos dias de hoje muitas pessoas acreditam que o Muiraquitã trás felicidade é considerado um amuleto de sorte para quem o possui.
Mulheres! Não percamos nossas almas! A criação é o nosso poder: Escreva, dance, componha, plante, ame, ore, estude, pinte, cozinhe, capine, palestre, espiritualize-se, defenda a Terra, cuide-se, cuide dos animais, crianças, velhos e velhas, acaricie o mundo, beije as cicatrizes do mundo, cultive relações, cultive os amigos, cultive a família, enfim, SEJA...ESTEJA PRESENTE...!SEJA LUZ!
caso queira ler a lenda no meu blog:http://elianepotiguara.blogspot.com.br/, mas ei-la aqui também: A lenda do Muiraquitã é considerada um verdadeiro amuleto da sorte, que consiste num sapinho feito de pedra ou argila, geralmente é de cor verde, pois era confeccionado em jade. Os indígenas contam a seguinte lenda: que estes batráquios, eram confeccionados pelas índias que habitavam as margens do rio Amazonas. As belas índias nas noites de luar em que clareava a terra se dirigiam a um lago mais próximo e mergulhavam em suas águas retirando do fundo do lago bonitas pedras que modelavam rapidamente e ofereciam aos seus amados, como um verdadeiro talismã que pendurado ao pescoço levavam para caça, acreditando que traria boa sorte e felicidade ao guerreiro. Conta à lenda que até nos dias de hoje muitas pessoas acreditam que o Muiraquitã trás felicidade é considerado um amuleto de sorte para quem o possui.

O Muiraquitã apresenta também outras formas de animais, como jacaré, tartaruga, onça, mas é na forma de sapo a mais procurada e representada por ser a lenda mais original.
Eliane Potiguara
Eliane Potiguara

ELIANE POTIGUARA: BANHANDO-SE NAS ÁGUAS SAGRADAS DA VITÓRIA RÉGIA
ELIANE POTIGUARA: BANHANDO-SE NAS ÁGUAS SAGRADAS DA VITÓRIA RÉGIA: BANHANDO-SE NAS ÁGUAS SAGRADAS DA VITÓRIA RÉGIA DIA INTERNACIONAL DA MULHER: 8 DE MARÇO Ano passado ofereci à humanidade um MUIRA...

domingo, 23 de março de 2014
FEIRA LITERÁRIA E ARTÍSTICA DE CABO FRIO
FEIRA
LITERÁRIA E ARTÍSTICA DO MUNICÍPIO DE CABO FRIO (24ª Semana Poeta Teixeira
e Souza)
Local: Largo
de Santo Antônio, Cabo Frio/RJ
Data: 24 a
30 de março de 2014
Organização: Supir
Cabo Frio Igualdade Racial
Segundo Nina Silva: "Estarei novamente nesse
evento que me encanta e esse ano ainda mais inspirada pelo Centenário de
Carolina Maria de Jesus, uma das homenageadas do evento.
Tanta gente boa e querida juntas falando, escrevendo, prosando, trocando, informando, aprendendo ... de 24 a 30 de março. Agradeço o Fábio Emecê pelo convite e pela confiança de sempre, muito feliz em ter ajudado a montar essa programação enriquecedora com Cidinha Da Silva, Debora Almeida, Elizandra Souza, Isabel Martins Novo, Allan da Rosa, Eliane Potiguara, Augusto Baptista.
Organização: Supir Cabo Frio Igualdade Racial
Tanta gente boa e querida juntas falando, escrevendo, prosando, trocando, informando, aprendendo ... de 24 a 30 de março. Agradeço o Fábio Emecê pelo convite e pela confiança de sempre, muito feliz em ter ajudado a montar essa programação enriquecedora com Cidinha Da Silva, Debora Almeida, Elizandra Souza, Isabel Martins Novo, Allan da Rosa, Eliane Potiguara, Augusto Baptista.
Organização: Supir Cabo Frio Igualdade Racial
A 24ª Semana Teixeira e Sousa – Feira Literária e Artística, do Município de Cabo Frio, acontecerá no Largo de Santo Antônio, dos dias 24 a 30 de março.
A proposta da semana é trazer à tona a literatura local e de convidados renomados, dando destaque a literatura afro-brasileira, já que Antônio Gonçalves Teixeira e Sousa era negro e é considerado o primeiro romancista brasileiro, com a publicação do célebre “Filho do Pescador”.
Passarão pela 24ª Semana nomes como Cidinha da Silva, Marcos Chaves, Alan da Rosa, Rose Fernandes, Elizandra Souza e Bruno Peixoto.
A programação contará com momentos de diálogo direto com estudantes das escolas públicas do município, pois fomentar e difundir a literatura entre os jovens é uma das principais metas da Cultura da Cidade!
Dentro da Semana, teremos a entrega do Prêmio Teixeira e Sousa de Literatura, nas categorias: Conto; Poesia e Crônica, que será

terça-feira, 18 de março de 2014
24ª Semana Teixeira e Sousa de Literatura de Cabo Frio
Segundo Nina Silva:"Estarei novamente nesse evento que me encanta e esse ano ainda mais inspirada pelo Centenário de Carolina Maria de Jesus, uma das homenageadas do evento.
Tanta gente boa e querida juntas falando, escrevendo, prosando, trocando, informando, aprendendo ... de 24 a 30 de março. Agradeço o Fábio Emecê pelo convite e pela confiança de sempre, muito feliz em ter ajudado a montar essa programação enriquecedora com Cidinha Da Silva, Debora Almeida, Elizandra Souza, Isabel Martins Novo, Allan da Rosa, Eliane Potiguara, Augusto Baptista.
Organização: Supir Cabofrio Igualdade Racial
A 24ª Semana Teixeira e Sousa – Feira Literária e Artística, do Município de Cabo Frio, acontecerá no Largo de Santo Antônio, dos dias 24 a 30 de março.
A proposta da semana é trazer à tona a literatura local e de convidados renomados, dando destaque a literatura afro-brasileira, já que Antônio Gonçalves Teixeira e Sousa era negro e é considerado o primeiro romancista brasileiro, com a publicação do célebre “Filho do Pescador”.
Passarão pela 24ª Semana nomes como Cidinha da Silva, Marcos Chaves, Alan da Rosa, Rose Fernandes, Elizandra Souza e Bruno Peixoto.
A programação contará com momentos de diálogo direto com estudantes das escolas públicas do município, pois fomentar e difundir a literatura entre os jovens é uma das principais metas da Cultura da Cidade!
Dentro da Semana, teremos a entrega do Prêmio Teixeira e Sousa de Literatura, nas categorias: Conto; Poesia e Crônica, que será realizado no dia 29 de março, as 19h30 no Charitas. Premiação tradicional que mantém o estímulo e a apreciação a escrita literária.

sábado, 8 de fevereiro de 2014
AGENDA DA MULHER
ELIANE POTIGUARA participou no dia 6 de fevereirode 2014, da AGENDA DA MULHER, não só contribuindo com seu texto à página referente à
29 de setembro, dia de seu aniversário, como participou da mesa de debates.O encontro foi organizado por Itamárcia Marçal e grande equipe que transformou o Maracanãzinho, neste dia em uma grande festa diversificada.
29 de setembro, dia de seu aniversário, como participou da mesa de debates.O encontro foi organizado por Itamárcia Marçal e grande equipe que transformou o Maracanãzinho, neste dia em uma grande festa diversificada.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012
MEGARON, A AVÓ DO MUNDO E A CONVENÇÃO 169 DA OIT
MEGARON, A AVÓ DO MUNDO E A CONVENÇÃO 169 DA OIT
Megaron, sobrinho
de Raoni contemplava infinitamente o céu e com seus olhos de águia
penetrava o universo como quem busca o ponto certo e focal, a definição
de uma resposta aos problemas sociais, políticos, étnicos e existenciais
dos Povos Indígenas atrelados pela linha da vida e a linha dos clãs do
povo xinguano escolhido propositalmente pelo Universo para fazer
acontecer as mudanças que precisam acontecer na Terra.
O comando estrelar
unido à força das luas crescente e cheia foram captados pelo guerreiro
xinguano e seu povo, e ajudado pela força da avó ou mãe do mundo, da
mulher que não precisa estar presente em nada ou em nenhum lugar porque
ela já está em todos os lugares em alma e força espiritual. Ela está
viva no espírito, coração, cultura e língua dos guerreiros e guerreiras
para que ela possa fazer exercer e abastecer a grande transformação, que
virá cedo ou tarde.
É só ouvi-la e
para os mais sensitivos senti-la ou vê-la através dos tempos e da
história. É a mulher que percorre por debaixo dos leitos dos rios, é a
mulher que cria o leite quente para saciar a fome dos desesperados e
despossuídos. É a mulher que ao mesmo tempo nasce, morre e nasce de novo
para perpetuar as gerações indígenas deste país. É a mulher que possui o
casco duro nos pés pelas andanças! É a mulher, cuja voz ecoa no passado
e no presente!
No norte do
planeta, montados a cavalo e montados à Convenção 169 da OIT
(Organização Internacional do Trabalho) e à Declaração Universal dos
Direitos Indígenas entre outros instrumentos jurídicos, olhares de lince
e cabelos negros bisbilhotam ações dos governos e tratados.
Esses instrumentos
jurídicos foram trabalhados arduamente por guardiões do fogo criativo e
assimilados por líderes políticos que convocam Assembléias para que
esse “ tempo” utilizado pelos ancestrais não seja desperdiçado pelo
descrédito. As famílias espirituais da flora, fauna, mares, rios,
cachoeiras, montanhas, serras, morros, cavernas, vales, seres encantados
e animais do céu, das águas e das terras e de todas as espécies, enfim
toda a biodiversidade da Tera escolheram a dedo os líderes indígenas
pontuais e geográficos para assegurarem as leis que definem, garantem e
fortalecem a política dos povos indígenas do Brasil e do mundo. Um homem
jovem sentado em seu barco _ora em seu cavalo e ora em seu jumento_
proseia em suas preces e é abençoado pela Mãe Terra. É a Pachamama para
os meso e sulamericanos, a mãe natureza, as benzedeiras, as curandeiras
e pajés disfarçadas pelo grande poder estrelar cósmico da categoria
“indígenas”.
Povos indígenas!
Sigam os sinais que são apresentados para a fortaleza futura e garantir a
cultura e espiritualidade.Farejam como animais! Unam-se fortes pelo
objetivo único comunitário: nações, grupos, etnias ou comunidades com ou
sem Rio+20. Só existe um inimigo: aquele que não deseja ver a sua prole
prosperar. Na fé e confiança ouçam a voz que sai das entranhas da
Terra. “Eu moro, miro e admiro encima de uma copa de árvore robusta numa
casa branca iluminada pela luz eterna a querer o reflorestamento da
Terra. Ali faço ninho com as irradiações das luas crescente e cheia, e
recebo ordens do comando estrelar”, diz a avó do mundo disfarçada em
pajé, aquela que anda por baixo do leito dos rios e espia o mundo. Ela
diz: “Aquele que crê em mim ajudará na evolução de uma nova mentalidade
da juventude indígena”. Dizem que ela é uma bruxa! Ela é apenas a “mulher que sabe”, a que possui o olhar desconfiado das sábias! Megaron continua a olhar para o infinito e a sentir as evocações do espaço.
Texto de Eliane Potiguara, escrito dia 22/09/2012, às 4 horas da manhã.
Eliane Potiguara
é escritora indígena. Foi indicada em 2005 ao Projeto Internacional
"Mil mulheres ao Prêmio Nobel da Paz", é escritora, poeta, professora,
formada em Letras (Português-Literatura) e Educação, indígena Potiguara,
brasileira, fundadora do GRUMIN / Grupo Mulher-Educação Indígena.
Membro do Inbrapi, Nearin, Comitê Intertribal, Ashoka (empreendedores
sociais), Associação pela Paz, Cônsul de Poetas Del Mundo e Embaixadora
da Paz, pelo círculo da Fança. Trabalhou pela Declaração Universal dos
Direitos Indígenas na ONU em Genebra. Escreveu “METADE CARA, METADE
MÁSCARA”, pela Global Editora.E seu último livro é “O COCO QUE GUARDAVA A
NOITE”, editora Mundo Mirim.Ganhou o Prêmio literário do PEN CLUB da
Inglaterra e do Fundo Livre de Expressão, USA.
Site pessoal: www.elianepotiguara.org.br
Institucional: www.grumin.org.br
E-mail: elianepotiguara@uol.org.br

sábado, 18 de agosto de 2012
A MULHER INTUITIVA
A MULHER INTUITIVA
"A mulher que ouve a sua intuição, que percebe
os seu sonhos, que ouve a voz interior das velhas e das mulheres
guerreiras de sua ancestralidade e que possui o olhar suspeito dos
desconfiados, essa sim, é uma ameaça ao predador natural da história e
da cultura. Por isso o predador tem medo dela quando ela percebe a
violência de seu algoz. Para dominar esse predador que está dentro dela,
e fora dela na sua cultura, ela precisa tomar posse de seu instinto
selvagem, de seus poderes intuitivos, de seu ser resistente, ser
guerreira, ser questionadora, ter insight, ter tenacidade e
personalidade no amor que procura, ter percepção aguçada, ter audição
apurada, ouvir os cantos dos mortos, ter sensibilidade, ter alcance de
visão, cuidar de seu fogo criativo, ter espiritualidade, mesmo que para
tudo isso ela sofra, ela sangre, ela trema, ela se rasgue e grite ou que
vá ao fundo do poço do sofrimento humano para renascer mais bela !!!!! É
UMA LUTA DELA CONTRA ELA MESMA. O predador natural da história faz com
que ela se sinta ESGOTADA, mas mesmo assim ela vence, se quiser vencer.
Ela renascida fará renascer também seus descendentes, inclusive os
masculinos." Texto de ELIANE POTIGUARA, em "METADE CARA , METADE MÁSCARA", Global Editora. www.elianepotiguara.org.br

terça-feira, 31 de julho de 2012
DANÇA COM LOBOS
DANÇA COM LOBOS

Foto: cena de Filme DANÇA COM LOBOS
Vi esse filme pela primeira vez com o grande líder
indígena Antonio Gonzales (pueblo Siri/Chicano), num cinema próximo ao Conselho
Nacional dos Tratados Indígenas, IITC, em São Francisco, Califórnia, USA quando
de minha passagem por lá, depois de ter ido ao Congresso dos índios norte americanos,
onde apresentei uma denúncia sobre a violação dos direitos indígenas do Brasil.
Antonio Gonzáles foi enviado para a guerra do Vietnan como índio e viveu os
piores horrores dessa guerra. Estive em São Francisco na década de 80. O
Congresso indígena enviou uma moção de apoio aos índios brasileiros ao nosso governo. Foi quando fui pela 1ª vez na ONU em Genebra para testemunhar a
discussão e elaboração da DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS INDÍGENAS, apoiada
pelo Fundo Voluntário da ONU. Participei uma década dessas discussões. ESSA
DECLARAÇÃO É UM INSTRUMENTO INTERNACIONAL DE COMBATE à violação dos direitos
indígenas. Nosso povo indígena deve recorrer sempre a esses documentos para se
defenderem. Peço ao LÍDER MEGARON, SOBRINHO DE RAONI que se baseie nessa
declaração contra a injustiça que está sofrendo!
Foto:Megaron, Raoni e Aritana
KKekevin
Costner, Mkevinary McDonnell, Graham Greene, Rodney A. Grant, Floyd "Red
Crow" Westerman
ELIANE POTIGUARA, escritora indígena, autora de
“METADE CARA, METADE MÁSCARA”, “O COCO QUE GUARDAVA A NOTE” ENTRE OUTROS
LIVROS.

quinta-feira, 7 de junho de 2012
CADA LOUCO COM SUA MANIA
Cada louco com sua
mania
Texto
de ELIANE POTIGUARA
Dona
Vitória pensou que estava numa guerra ou que Dom Quixote chegava para levá-la.
Havia tido um ataque cardíaco quase fulminante, mas os guerreiros e
guerreiras do outro lado da vida não a queriam lá ainda: “Você tem que trabalhar
muito, sua voz está sufocada! Pode começar a berrar seus berros literários e
evocativos”, diziam eles!”
Bem,
Dona Vitória dormia sedada por
remédios da globalização, apesar de ser uma naturalista. Mas parecia estar
acordada, porque ouvia sons. Sentia um frio aterrorizante do ar condicionado
propositalmente ligado por causa da infecção hospitalar.
Determinado
momento, escutou um canhão adentrando o corredor que levava ao CTI (centro de
tratamento intensivo), aquele lugarzinho sinistro que todo mundo tem medo de
chegar lá, porque parece o final de linha!
Dona
Vitória imaginava com os olhos fechados _ quase inconsciente_
grogue pelos remédios: “Estão chegando os inimigos e estão na minha
direção. O que faço?”
De
súbito, um aparelho parecido a uma máquina fotográfica, daquelas gigantes, pára
aos pés da maca de Vitória e atrás da máquina um homem de quase 2 metros,
perguntava: Quem vai tirar Raios-X? Vitória imaginava que era uma máquina
fotográfica do século passado e não sabemos com que força ela conseguiu se
sentar e ajeitar o corpo e cabelos, como se fora uma modelo! Vixe Maria! Que mulher
vaidosa!
Sua
companheira de CTI que estava a seu lado nada entendeu, porque Dona Vitória se
arrumava tanto com aquele avental
horroroso branco, furado, velho que só tem um cadarço para amarrar e você
fica quase pelada aparecendo-lhe os cabos dos monitores ligados a quinhentas máquinas e
mostrando seu horrível fraldão!
Ufa! Quantos cabos, quantas vezes aquele aparelho de pressão arterial_ sozinho_
parecendo um fantasma, inchava e desinchava apertando seu braço como se
estivesse apertando seu pescoço até a morte.Isso sem contar com os cabos do
soro que doía o braço e toda hora alguém enfiava uma injeção pela "goela abaixo”
que lhe ardia o antibraço todo.
O
grandão vem com uma chapa de prata dessas de tirar Raios-X e gelada a enfia
atrás das costas nuas da pobre Vitória, que na cabeça dela já estava embelezada
para a grande e histórica foto.
O
grandão que ainda permanecia à sua frente, perguntou de novo: Quem vai tirar
Raios-X? E Vitória se ajeitava mais ainda para ficar bonita. E completamente
grogue! E não respondia, porque sua voz não saía! Mal enxergava!
De súbito, a companheira do lado tem um
ataque de tosse. E tosse e tosse e tosse e tosse... O grandão diz: “Ah!... é a
outra que está tossindo!” Desculpe senhora! Disse à Dona Vitória e começaram a rir os dois
safados... E estavam lúcidos.
E Vitória, meio cambaleante, começou a
entender que nada era com ela e sim com a companheira do lado. E começou a rir
também, tonta pelo efeito da enfermidade e dos medicamentos que lhe deixaram
grogue!
O
susto foi grande, porque além de imaginar coisas, pensou que a máquina antiga de
tirar Raios-X era um canhão inicialmente e, depois uma máquina fotográfica
antiquada ou Dom Quixote de La Mancha que viria buscá-la!
Cada
uma, hem!
Eliane Potiguara

segunda-feira, 4 de junho de 2012
REVISTAARCHIVOSDELSUR-Cultura Pueblos originarios: Eliane Potiguara - Su lucha
REVISTAARCHIVOSDELSUR-Cultura Pueblos originarios: Eliane Potiguara - Su lucha: (Río de Janeiro) El día 28 mayo de 2012, la escritora Eliane Potiguara que fue "La Mujer del Año en 1988" tuvo un ataque al corazón ...

sábado, 5 de maio de 2012
BIENAL DO LIVRO DO AMAZONAS

domingo, 29 de abril de 2012
O COCO QUE GUARDAVA A NOITE
Pela EDITORA MUNDO MIRIM , foi lançado o novo
livro de ELIANE POTIGUARA, "O COCO QUE GUARDAVA A NOITE" com
ilustrações de Suryara Bernardi. Foi dia 23 de Abril às 11:00 da manhã,
numa 2ª FEIRA na FNLIJ (Feira Nacional do Livro Infanto Juvenil), no Espaço Sul América. Outros lançamentos virão, inclusive na BIENAL DO LIVRO EM MANAUS, DIA 5, ÁS 15 HORAS.
Eliane Potiguara é diretora institucional da Moína
Produções, Embaixadora da Paz da ONU (Cercle Universel des Ambassareus
de La Paix – Suisse/France), indicada em 2005 ao Prêmio Mil Mulheres ao Prêmio Nobel da Paz, Rede de GRUMIM de Mulheres Indígenas e
Fellow da Ashoka.
Marcadores:
contadores de histórias,
direitos humanos,
história do Brasil,
literatura,
literatura indígena,
mulheres,
povos indígenas

quinta-feira, 5 de abril de 2012
ENTRE A HUMILDADE E O TALENTO
Samora Potiguara, filho do cantor TAIGUARA lota restaurante em Porto Alegre, com apoio dos FIGUEIRÓS (família paterna de Taiguara, de origem indígena CHARRUA).
Por: JEAN FIGUEIRÓ*
Samora Potiguara, filho do cantor TAIGUARA lota restaurante em Porto Alegre, com apoio dos FIGUEIRÓS (família paterna de Taiguara, de origem indígena CHARRUA).
No dia 4 de março de 2012, fui assistir ao show de Samora Potiguara, ou simplesmente Poti, como carinhosamente é chamado pela família aqui no RS. Porto-alegrense tem este hábito de diminuir as palavras, por pressa ou simplesmente para demonstrar intimidade ou carinho, neste caso específico, só carinho.
Quando não se é Roberto Carlos ou jogador de futebol em final de partida vitoriosa, fica difícil falar em Deus, para um artista em um espaço cultural alternativo mais ainda, mas foi assim que o paulista Samora Potiguara abriu seu show; não falou de religião, falou de Deus, Deste que cada um encontra de forma individual, alguns em imagens sacras, outros em mesas de bares, e outros na energia da música que o artista canta e toca e o que todos encontram quando expressam AMOR.
Em solo gaúcho é sempre bom chamar o público para a festa. Foi isso que Samora fez, abrindo seu show com músicas do Engenheiros do Havaí, seguindo uma sequencia surpreendente de MPB, Vinicius de Morais, Lulu Santos, Peninha, Alceu Valencia entre tantos e, como não poderia deixar de ser, Taiguara, seu pai, Universo no teu corpo, Sol de Tanzânia, Cavaleiro da Esperança e Terra das Palmeiras, essa corajosamente executada num desafio pessoal. ”Sempre quis tocar essa música em público, aqui me senti a vontade para arriscar, disse ele”. Com essas palavras Poti demonstrou que humildade pode andar de mãos com talento e coragem.
Poti fez o público conhecer algumas de suas composições e depois, com a liberdade que gosta de ter, passeou pelo rock de grandes bandas internacionais.
Terminar um show com as pessoas cantando e dançando é tudo que um artista deseja, e foi assim que a noite no Espaço Cultural 512 terminou.
Poti, que mora no Rio de Janeiro, veio ao Rio Grande Sul resgatar laços de família, conhecer o Estado, ouvir histórias vividas por seu pai. Nós em sua despedida podemos dizer, bem vindo entre nós.
JEAN FIGUEIRÓ* é escritor, poeta, amante da música e primo do cantor e compositor TAIGUARA.
Contato para show: (051) 8119 6395 (Jean) OU MOÍNA PRODUÇÕES ARTÍSTICAS TEL:(021) 3079-9959 /(021)2577- 5816 (Samora) https://www.facebook.com/samora.potiguarahttps://www.facebook.com/samora.potiguara
MOÍNA PRODUÇÕES ARTÍSTICAS TEL:(021) 3079-9959 / 2577- 5816/(021)9335-5551
Samora Potiguara, filho do cantor TAIGUARA lota restaurante em Porto Alegre, com apoio dos FIGUEIRÓS (família paterna de Taiguara, de origem indígena CHARRUA).
No dia 4 de março de 2012, fui assistir ao show de Samora Potiguara, ou simplesmente Poti, como carinhosamente é chamado pela família aqui no RS. Porto-alegrense tem este hábito de diminuir as palavras, por pressa ou simplesmente para demonstrar intimidade ou carinho, neste caso específico, só carinho.
Quando não se é Roberto Carlos ou jogador de futebol em final de partida vitoriosa, fica difícil falar em Deus, para um artista em um espaço cultural alternativo mais ainda, mas foi assim que o paulista Samora Potiguara abriu seu show; não falou de religião, falou de Deus, Deste que cada um encontra de forma individual, alguns em imagens sacras, outros em mesas de bares, e outros na energia da música que o artista canta e toca e o que todos encontram quando expressam AMOR.
Em solo gaúcho é sempre bom chamar o público para a festa. Foi isso que Samora fez, abrindo seu show com músicas do Engenheiros do Havaí, seguindo uma sequencia surpreendente de MPB, Vinicius de Morais, Lulu Santos, Peninha, Alceu Valencia entre tantos e, como não poderia deixar de ser, Taiguara, seu pai, Universo no teu corpo, Sol de Tanzânia, Cavaleiro da Esperança e Terra das Palmeiras, essa corajosamente executada num desafio pessoal. ”Sempre quis tocar essa música em público, aqui me senti a vontade para arriscar, disse ele”. Com essas palavras Poti demonstrou que humildade pode andar de mãos com talento e coragem.
Poti fez o público conhecer algumas de suas composições e depois, com a liberdade que gosta de ter, passeou pelo rock de grandes bandas internacionais.
Terminar um show com as pessoas cantando e dançando é tudo que um artista deseja, e foi assim que a noite no Espaço Cultural 512 terminou.
Poti, que mora no Rio de Janeiro, veio ao Rio Grande Sul resgatar laços de família, conhecer o Estado, ouvir histórias vividas por seu pai. Nós em sua despedida podemos dizer, bem vindo entre nós.
JEAN FIGUEIRÓ* é escritor, poeta, amante da música e primo do cantor e compositor TAIGUARA.
Contato para show: (051) 8119 6395 (Jean) OU MOÍNA PRODUÇÕES ARTÍSTICAS TEL:(021) 3079-9959 /(021)2577- 5816 (Samora) https://www.facebook.com/samora.potiguarahttps://www.facebook.com/samora.potiguara
MOÍNA PRODUÇÕES ARTÍSTICAS TEL:(021) 3079-9959 / 2577- 5816/(021)9335-5551

quarta-feira, 28 de março de 2012
A MÃE TERRA E O CRIADOR
As mulheres indígenas do planeta terão suas terras roubadas, suas culturas e espiritualidades dilaceradas, suas vidas ceifadas e gerações e gerações de filhos discriminados na sociedade urbana e rural e desprezados pelos políticos e empresários. Terão suas culturas penduradas em Museus ou demonstradas em desfiles de Carnaval, como seres do passado, ou do folclore. Servirão de chacotas em cidadelas e pedirão esmolas. Os homens se embriagarão e ficarão fracos ou loucos. Seus filhos serão frágeis e uma onda de extermínio acobertará tribos inteiras, até que mulheres e homens fortes, como muitos líderes que virão ouçam a voz da ancestralidade, vejam as marcas de jenipapo cravadas nas caras étnicas como uma marca imposta por Mim - NHENDIRU, o Criador - e que sintam a chama eterna da IDENTIDADE INDÍGENA para ser respeitada e aceita, como um exemplo para o planeta terra.


Texto de: Eliane Potiguara

terça-feira, 6 de março de 2012
BANHANDO-SE NAS ÁGUAS SAGRADAS DA VITÓRIA RÉGIA
BANHANDO-SE NAS ÁGUAS SAGRADAS DA VITÓRIA RÉGIA
DIA INTERNACIONAL DA MULHER: 8 DE
MARÇO
Ano passado ofereci à humanidade um
MUIRAQUITÃ, lembram-se? É um amuleto verde de proteção à vida eterna da
alma humana, aquela que faz algo pelo bem caminhar dos seres humanos! Não
percamos nossas almas!
Esse ano de 2012 presenteio a todas e
a todos seres humanos um cenário encantador, onde cada um possa fixar seus
olhos e espíritos e meditar aquilo que queiram de MELHOR para sua vida!
Neste momento mirem abaixo a paisagem
da vitória régia e banhem-se com as
melhores intenções de bondade, amor, luz, espiritualidade, progresso,
prosperidade, abundância, saúde, solidariedade, cooperação, boa vontade ,
propósito e respeito à grande Mãe, à mulher. Feliz dia internacional da
mulher!
Eu vos dou de presente esse sagrado
banho nas águas da vitória régia! Muitas bênçãos conseguirão com fé! MUITA LUZ!
Eliane Potiguara
EMBAIXADORA DA PAZ -
CERCLE UNIVERSEL DES AMBASSASEURS DE LA PAIX" SUISSE/FRANCE, na FRANÇA.
Indicada em 2005 ao Prêmio Nobel da
Paz e fellow da ASHOKA
A lenda da vitória-régia é uma lenda brasileira de origem
indígena tupi-guarani.
Há muitos anos, em uma nação indígena, contava-se que a lua Jaci, era uma deusa que ao despontar a noite, beijava e enchia de luz os rostos das mais belas virgens índias da aldeia - as cunhantãs-moças. Sempre que ela se escondia atrás das montanhas, levava para si as moças de sua preferência e as transformava em estrelas no firmamento.
Uma linda jovem virgem da tribo, a guerreira Naiá, vivia sonhando com este encontro e mal podia esperar pelo grande dia em que seria chamada por Jaci. Os anciãos da tribo alertavam Naiá: depois de seu encontro com a sedutora deusa, as moças perdiam seu sangue e sua carne, tornando-se luz - viravam as estrelas do céu. Mas quem a impediria? Naiá queria porque queria ser levada pela lua. À noite, cavalgava pelas montanhas atrás dela, sem nunca alcançá-la. Todas as noites eram assim, e a jovem índia definhava, sonhando com o encontro, sem desistir. Não comia e nem bebia nada. Tão obcecada ficou que não havia pajé que lhe desse jeito.
Um dia, tendo parado para descansar à beira de um lago, viu em sua superfície a imagem da deusa amada: a lua refletida em suas águas. Cega pelo seu sonho, lançou-se ao fundo e se afogou. A lua, compadecida, quis recompensar o sacrifício da bela jovem índia, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente de todas aquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", única e perfeita, que é a planta vitória-régia. Assim, nasceu uma linda planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas.
Há muitos anos, em uma nação indígena, contava-se que a lua Jaci, era uma deusa que ao despontar a noite, beijava e enchia de luz os rostos das mais belas virgens índias da aldeia - as cunhantãs-moças. Sempre que ela se escondia atrás das montanhas, levava para si as moças de sua preferência e as transformava em estrelas no firmamento.
Uma linda jovem virgem da tribo, a guerreira Naiá, vivia sonhando com este encontro e mal podia esperar pelo grande dia em que seria chamada por Jaci. Os anciãos da tribo alertavam Naiá: depois de seu encontro com a sedutora deusa, as moças perdiam seu sangue e sua carne, tornando-se luz - viravam as estrelas do céu. Mas quem a impediria? Naiá queria porque queria ser levada pela lua. À noite, cavalgava pelas montanhas atrás dela, sem nunca alcançá-la. Todas as noites eram assim, e a jovem índia definhava, sonhando com o encontro, sem desistir. Não comia e nem bebia nada. Tão obcecada ficou que não havia pajé que lhe desse jeito.
Um dia, tendo parado para descansar à beira de um lago, viu em sua superfície a imagem da deusa amada: a lua refletida em suas águas. Cega pelo seu sonho, lançou-se ao fundo e se afogou. A lua, compadecida, quis recompensar o sacrifício da bela jovem índia, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente de todas aquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", única e perfeita, que é a planta vitória-régia. Assim, nasceu uma linda planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas.
A LITERATURA
INDÍGENA E OS DIREITOS HUMANOS DOS POVOS INDÍGENAS DEVEM SER RESPEITADOS!

quinta-feira, 23 de junho de 2011
UM FIO QUE LIGA DUAS ALMAS




terça-feira, 21 de junho de 2011
Claude Debussy - Clair de Lune
O PLANETA É LINDO DEMAIS! A VIDA É LINDA DEMAIS! PORQUE_ SAGRADA PRESENÇA_ A HUMANIDADE DEVERIA SENSIBILIZAR-SE COM "CLAIR DE DA LUNE" de Debussy?
Os cristais aflorariam para extirpar o mal e a insensibilidade ? As notas musicais tocariam sua verdadeira essência , sua consciência pura para uma verdadeira mudança de ética? Os seres seriam todos iguais em seus direitos? O sol nasceria para todos e todas? ELIANE POTIGUARA

terça-feira, 8 de março de 2011
QUER SER MULHER? Perguntou Deus!
1-As Dalits indianas são as “intocáveis”, assim como seus maridos, filhos e gerações.Morarão nas ruas, nos becos ou estações de trem desativadas.Passarão frio e fome.Quem lhes tocar, cairá em desgraça. Outras indianas, na maioria paupérrimas, sem direitos de mulher, poderão ser queimadas vivas em suas próprias cozinhas, caso contrarie seu homem intolerante e violento.As ricas estarão sob o domínio masculino, assim como as mulheres do mundo.Sofrerão também apesar da riqueza material, cultural e espiritual.
2-Algumas muçulmanas de grupos étnicos de 28 paises terão seus clitóris decepados e nunca sentirão o gozo do amor. Suas peles frescas jamais sentirão os ventos divinos porque homens inseguros e competitivos as esconderão como tesouros perdidos. As que puderem dançar a dança do ventre e exibirem seu corpo escultural, apenas afagarão as fantasias eróticas de seus donos. Mas, ai delas se os contrariarem, serão apedrejadas até a morte! Eles poderão ter mil mulheres. Elas, se o traírem, irão às praças públicas para serem sacrificadas como animais.
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texto de: Eliane Potiguara
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