quarta-feira, 28 de março de 2012


 A MÃE TERRA E O CRIADOR

As mulheres indígenas do planeta terão suas terras roubadas, suas culturas e espiritualidades dilaceradas, suas vidas ceifadas e gerações e gerações de filhos discriminados na sociedade urbana e rural e desprezados pelos políticos e empresários. Terão suas culturas penduradas em Museus ou demonstradas em desfiles de Carnaval, como seres do passado, ou do folclore. Servirão de chacotas em cidadelas e pedirão esmolas. Os homens se embriagarão e ficarão fracos ou loucos. Seus filhos serão frágeis e uma onda de extermínio acobertará tribos inteiras, até que mulheres e homens fortes, como muitos líderes que virão ouçam a voz da ancestralidade, vejam as marcas de jenipapo cravadas nas caras étnicas como uma marca imposta por Mim - NHENDIRU, o Criador - e que sintam a chama eterna da IDENTIDADE INDÍGENA para ser respeitada e aceita, como um exemplo para o planeta terra.
 
 Exemplo de uma etnia humana que sangrou, retomou a voz ancestral e ética e sobreviveu a todo o processo de escravidão do passado e do presente e que realmente possa ensinar a filosofia da igualdade e fraternidade. Porque os povos indígenas são meus filhos primogênitos dos cinco continentes, foram os primeiros que Eu coloquei neste planeta, por conhecerem o princípio ético do equilíbrio na natureza. Povos indígenas devem ser exemplo do BOM CONVÍVIO COM A SOCIEDADE E A NATUREZA. Exemplo de prosperidade ética e espiritual.
Texto de: Eliane Potiguara

terça-feira, 6 de março de 2012

BANHANDO-SE NAS ÁGUAS SAGRADAS DA VITÓRIA RÉGIA


BANHANDO-SE NAS ÁGUAS SAGRADAS DA VITÓRIA RÉGIA
DIA INTERNACIONAL DA MULHER: 8 DE MARÇO


Ano passado ofereci à humanidade um MUIRAQUITÃ, lembram-se? É um amuleto verde de proteção à vida eterna da alma humana, aquela que faz algo pelo bem caminhar dos seres humanos! Não percamos nossas almas!

 
 


 
 Esse ano de 2012 presenteio a todas e a todos seres humanos um cenário encantador, onde cada um possa fixar seus olhos e espíritos e meditar aquilo que queiram de MELHOR para sua vida!
Neste momento mirem abaixo a paisagem da vitória régia e banhem-se com as melhores intenções de bondade, amor, luz, espiritualidade, progresso, prosperidade, abundância, saúde, solidariedade, cooperação, boa vontade , propósito e respeito à grande Mãe, à mulher. Feliz dia internacional da mulher!
Eu vos dou de presente esse sagrado banho nas águas da vitória régia! Muitas bênçãos conseguirão com fé! MUITA LUZ!
Eliane Potiguara
EMBAIXADORA DA PAZ  -  CERCLE UNIVERSEL DES AMBASSASEURS DE LA PAIX" SUISSE/FRANCE, na FRANÇA.
Indicada em 2005 ao Prêmio Nobel da Paz e fellow da ASHOKA



A lenda da vitória-régia é uma lenda brasileira de origem indígena tupi-guarani.
Há muitos anos, em uma nação indígena, contava-se que a lua Jaci, era uma deusa que ao despontar a noite, beijava e enchia de luz os rostos das mais belas virgens índias da aldeia - as cunhantãs-moças. Sempre que ela se escondia atrás das montanhas, levava para si as moças de sua preferência e as transformava em estrelas no firmamento.
Uma linda jovem virgem da tribo, a guerreira  Naiá, vivia sonhando com este encontro e mal podia esperar pelo grande dia em que seria chamada por Jaci. Os anciãos da tribo alertavam Naiá: depois de seu encontro com a sedutora deusa, as moças perdiam seu sangue e sua carne, tornando-se luz - viravam as estrelas do céu. Mas quem a impediria? Naiá queria porque queria ser levada pela lua. À noite, cavalgava pelas montanhas atrás dela, sem nunca alcançá-la. Todas as noites eram assim, e a jovem índia definhava, sonhando com o encontro, sem desistir. Não comia e nem bebia nada. Tão obcecada ficou que não havia pajé que lhe desse jeito.
Um dia, tendo parado para descansar à beira de um lago, viu em sua superfície a imagem da deusa amada: a lua refletida em suas águas. Cega pelo seu sonho, lançou-se ao fundo e se afogou. A lua, compadecida, quis recompensar o sacrifício da bela jovem índia, e resolveu transformá-la em uma estrela diferente de todas aquelas que brilham no céu. Transformou-a então numa "Estrela das Águas", única e perfeita, que é a planta vitória-régia. Assim, nasceu uma linda planta cujas flores perfumadas e brancas só abrem à noite, e ao nascer do sol ficam rosadas.
A LITERATURA INDÍGENA E OS DIREITOS HUMANOS DOS POVOS INDÍGENAS DEVEM SER RESPEITADOS!