quinta-feira, 23 de junho de 2011

UM FIO QUE LIGA DUAS ALMAS



 UM FIO QUE LIGA DUAS ALMAS


Aprender a conviver com um único fio que liga almas e mentes, sem corpos, sem olhares, sem diálogos, sem ouvidos...Aprender com as poucas palavras que soam ao vento e ao tambor e se vão! Aprender nenhum convívio, nenhum choro ou sorriso. Aprender o silêncio e se contentar e se alegrar com as escassas palavras ou o amargurado verbo do ego que interroga e que se surpreende, que anseia, mas sem nenhum olhar ou expressão. Aprender a ausência do SER e sentir calados o sobrepeso do vácuo interminável. Aprender que o tempo, o espaço não fazem parte do cotidiano. Não existe cotidiano, porque não existe tempo. Aprender que só uma intensa LUZ se relaciona a essas mentes-almas, CRISTAIS DO TEMPO e se encontram no etéreo ou na velocidade da Luz e do Som, ou na própria expansão ou extensão da alma e da consciência, da razão e da energia  que queimam ainda os corações terrenos e que ainda sofrem pelo apego.Aprender o vazio do nada! Essas almas inseparáveis nunca se esquecem! Ao se encontrarem fundir-se-ão como duas gotas d’águas e matarão a sede do amor.

Autora:Eliane Potiguara,"METADE CARA,METADE MÁSCARA",Global Editora



20 comentários:

  1. Belo texto, Eliana! Um fio, basta um fio...

    ResponderExcluir
  2. Oi querida escritora um fio que liga alma gosto de pensar nele.

    bjs

    ResponderExcluir
  3. Querida Eliane Potiguara:

    Hermana del alma, me alegra saber de ti, de tus caminos, tu vida y tu gran corazón. ¿recuerdas nuestros momentos en México y Brasil?
    Te quiere
    Gloria Dávila Espinoza
    Poeta, narradora, teatrista y promotora cultural
    Perú

    www.espacioblog.com/gloria-davila/
    E-mail: gloriadavilae@hotmail.com

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. glorita, mi hermana, amiga... siempre presente en mi vida. non te aleeje, luz.

      Excluir
  4. Que texto mais lindo! amei...
    veronica

    ResponderExcluir
  5. Ôi, irmã amada, presença essencial, terna e guerreira, como vai? Estou cheio de saudades! Tomara que voltemos a nos ver e com tempo para uma poranduba, nem que seja uma nheeng mirim.

    Beijo e abraço com fraternura!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. saudaes de vc também, andei mei silenciosa, mas estou aqui... beijo d e luz...

      Excluir
  6. Eliane, tudo bom? Eu coloquei o seu poema 'Nossa Casa Ancestral' na abertura da minha dissertação de mestrado e fiz referência a ele ao longo do texto, de modo que seu nome está na minha bibliografia ao lado de outros autores indígenas e ocidentais. Acho muito importante o movimento da literatura indígena. Comprei recentemente 'Metade Cara, Metade Máscara' e estou a amando. Muito bela a sua poesia e o modo como vc escreve. Há versos lindos e impactantes, de alta qualidd poética como: 'Órfãos de Pais/ órfãos de país', entre tantos outros. Vc é clara e informativa tb na luta pelos direitos indígenas, sempre com a presença do feminino que está inscrito em suas páginas. Parabéns e obrigada pelos ensinamentos que seus escritos tem me passado. Bjs, Renata Daflon

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Obrigada, se vc tiver algo no word , manda um pedacinho que publico aqui, beijos e luz.

      Excluir
  7. Adorei seu texto. Ele expressa exatamente aquilo que sinto, mas amplia a consciência daquilo que sentimos...Obrigada.

    ResponderExcluir
  8. Hola Eliane, ¡gracias! por el envío de tu blog, me encantó leerlo, ver las hermosas imágenes que publicas, siempre te tengo presente y recuerdo las Jornadas de escritoras en Brasil, un abrazo,

    Araceli Otamendi

    ResponderExcluir
  9. Eliana, recebi seu email, com a Vitória Régia, e fiz como está lá escrito, meditar na planta, entrei nela, e me lembrei dela, na beira do Rio Negro, quando estive por lá, e entrei um pouco na mata.
    Obrigada pelo lindo, suave, e divino texto das almas por um fio, amor é luz.
    Obrigada pelo presente que mandou por email, homenageando as mulheres.
    adorei tudo.
    Gláucia

    ResponderExcluir

Obrigada por comentar meu post. MUITA LUZ!